
NATIVIDADE DA SERRA - análise de um amador.
Olá amigos, leitores e curiosos.
Os magrelenses fizeram, neste último domingo, 21/02/2010, o pedal PEDALAVALLE para NATIVIDADE DA SERRA.
Lugar muitíssimo bonito, no meio dos morros, margeando a represa de Paraibuna, com direito a duas balsas, banho de represa e subidas... muitas subidas.
Não posso nem reclamar, até porque a modalidade é Mountain Bike, o que pressupõe montanhas, subidas, morros, e outros calvários sinônimos.
O fato é que, falo por mim, cansei pra cacete! Mais do que imaginava! Não sei se foi o sol que estava de lascar, ou eu não estava num bom dia. Fazia tempo que não empurrava a bike numa subida, e teve uma subidinha no caminho que me venceu. Desci e empurrei. Não que seja algum constrangimento... nem ligo, de verdade. Mas quando começava a achar que a coisa era comigo, vi um tantão de gente empurrando. Gente que pedala bem mais do que eu, inclusive. Aí vi que o buraco era, realmente, mais embaixo.
Daí tem gente que vai ler e dizer: "sério,... achei tão tranquilo!?". E aí vale aquela máxima. Cada um sabe onde o calo aperta, certo? ;)
Nesse contexto, o passeio dividiu a galera em duas categorias:
a) Os mais apressadinhos, que, afinal, foram lá pra isso, e tomaram, antes dos atrasadinhos, a segunda balsa - mas perderam o banho de represa antes do almoço.
b) Os que apitaram, tiveram pneus furados (e graças a Deus não foi o meu), e que perderam a balsa e a esperaram voltar, e que, em contrapartida, tomaram banho de represa, que valeu como o maior dos troféus, já que o sol cozinhava miolos.
Particularmente prefiro passeios com mais paradas.
Com mais paradas descansa-se mais, e poupa-se disposição para rodar mais distância. Lembro que falo de amadores. E que trata-se de uma proposta de pedal/passeio. E tem outra: o lugar é lindíssimo!! Merecia mais apreciação.
Eu sou fã do pedal entrosado com o percurso, não somente com a chegada.
Pedal que visa a chegada é corrida.
Pedal passeio, curtição, esse é pra fazer esperando a galera. Confesso, aqui, minha vocação cicloturística.
Essa é a análise de um amador, que gosta muito de pedalar, apesar de não ser nenhum profissional.
Mas o pedal estava bacaníssimo, com bicas pra refrigeração pelo trajeto, cabras saltitantes (e aqui não falo de ciclistas efeminados), e seres bovinos espalhando adubo pelo terreno. E, apesar de castigar a carcaça, a verdade é que o sol torna toda a paisagem mais bonita! Pedal sem tombos registrados ou surpresas inesperadas, tudo correu conforme manda o figurino. Teve sim, mas isso é de praxe, pneu furado. Mas furado com anzol!!! Pra você ter uma idéia do pra que é que o pessoal da região usa a estrada!!! Esse povo é que sabe das coisas.
Espero fazer novamente esse pedal, mais descompromissadamente e descontraidamente.
O lugar é realmente especial.
Confiram aí o vídeo e as fotos:




































Pedal bem bacana, dia muito bonito, lugar de cair o queixo. Dia muito bem aproveitado. Nos encontramos às 07:00h da manhã no Parque Santos Dumont. De Van fomos até o Fazendão, e iniciamos o pedal por volta das 08:30h. Primeira balsa com 4,8km rodados e a segunda balsa com 34,0km, já em Natividade. Chegamos por lá às 13:40h, porque perdemos a última balsa e tivemos que esperar voltar. Almoço e voltamos por Taubaté, e Dutra até São José dos Campos. Chegamos no Parque Santos Dumont às 16:00h. Dia inteiro de passeio. Muito bacana.
Valeu moçada, valeu PEDALAVALLE, valeu restaurante KAÉ (falei que ia indicar aqui no blog, e aí vai) e Alexandre da Van. A quem interessar possa, os cartões com telefones estão aí embaixo.


Abraços galera e até a próxima.
Paulinho.